domingo, 7 de setembro de 2008

Semana de 1° a 07 de setembro de 2008

registros
1. Aniversário na última terça-feira, 02 de setembro, de Sílvia Letícia Lira Torres, que presta serviços na agência do Ministério do Trabalho em Patos. Parabéns de João Batista, Sávio e Ygor, assim como do seu pai/avô Severino Carneiro. Também os meus e dos que fazem o Ministério do Trabalho em Patos.
2. Na mesma data, Bruno, meu filho do meio, recebeu a sua Carteira de Advogado, em evento promovido pela OAB da Paraíba. Bruno recebeu a carteira das mãos do Secretário Geral da OAB/PB, o patoense Geilson Salomão Leite, doutor em Direito Financeiro, Professor da UFPB e filho dos meus amigos Dr. Adilson Leite da Silva (colega advogado) e Geovânia Salomão Leite (colega aposentada do BB). Dr. Geilson fez questão de entregar a carteira do meu herdeiro de quem foi professor. Por falar em novos advogados, o curso de Direito da UFPB foi campeão nacional de aprovação no último exame da OAB. Foram aprovados 46 dos 51 jovens advogados que fizeram a prova pela primeira vez.
3. Faleceu na última quinta-feira (04/09) em João Pessoa, Heriberto Gomes de Assis, funcionário aposentado do Banco do Brasil. Catolé (apelido que ganhou por ter trabalhado na agência daquela cidade) tinha 58 anos de idade que comemorou em março com uma grande festa com parentes e muitos amigos em João Pessoa, onde morava há vários anos. Natural de Patos, onde nasceu em 18/03/1950, Heriberto Catolé era filho de Severino Assis e irmão de Cândido Alberto, de Assisinho, de Zeza e da professora Dione Assis, entre outros. Casado com dona Elza Helena Oliveira de Assis, tinha duas filhas, uma dentista (Larissa) e outra arquiteta (Herilze) e um filho Luciano Max (engenheiro de computação) hoje residente na Inglaterra. Tinha quatro netos: André, Artur, Mateus e Mariana. Nos últimos anos, Heriberto se dedicava à construção civil, na empresa HGA Construções e Incorporação Ltda., fundada há onze anos, depois que ele se aposentou do Banco, onde trabalhou,além de Catolé, nas agências 1817 e Parque Solon de Lucena da qual foi um dos fundadores. Enfartado na sexta-feira da semana passada, ele havia se submetido a uma angioplastia com colocação de um “stent” no Hospital da UNIMED e já aguardava a alta hospitalar, quando sofreu novo e fulminante enfarto. Velado no São João Batista onde compareceu quase toda a colônia patoense e amigos e autoridades da capital, foi sepultado na manhã de sexta-feira, no cemitério Parque das Acácias na capital do Estado, com grande acompanhamento de parentes e amigos.
4. Se vivo fosse, meu pai teria completado ontem, 06 de setembro, 94 anos de idade. Saudades minhas, de Leda e de Fátima.
5. Quem aniversariou neste sábado, 6 de setembro, foi meu velho e querido amigo Otoni Medeiros, por muitos anos funcionário da Farmácia de Dr. Basílio, velho conhecido de mais de cinqüenta anos, na rua dos 18 onde nasci. Para ele, os parabéns do programa.
6. Aniversário hoje da Dra. Fátima Lima, minha irmã mais nova. Psiquiatra, aposentada do Ministério da Saúde e funcionária da Secretaria Estadual de Saúde no Rio Grande do Norte, Fátima reside em Natal. Parabéns dos manos Gonzaga e Leda, dos sobrinhos Liana, Júnior, Luciana, Italo, Karla, Bruno, Artur e Luma, da cunhada Arlene e de todos os demais familiares e amigos.
7. Registramos o aniversário na próxima sexta-feira, de Luana Xavier, diretora da Hemeroteca Miguel Sátyro, acervo de jornais e revistas da Fundação Ernani Sátyro.
8. Faleceu, no Rio, aos 75 anos, o cantor Waldick Soriano - Waldick Soriano, um dos maiores ídolos da canção romântica brasileira, morreu nesta quinta-feira, 4, no Rio, aos 75 anos, em conseqüência de câncer de próstata. O cantor e compositor descobriu ser portador da doença em 2006. No início deste mês, seu estado de saúde se agravou, com o câncer já atingindo outras partes do corpo, segundo os médicos. Autor de canções de enorme sucesso nacional a partir dos anos 70, como Paixão de um Homem, A Carta, Tortura de Amor, A Dama de Vermelho e Eu Não Sou Cachorro Não, Waldick recebeu recentemente uma terna homenagem em vida da atriz Patrícia Pillar, que dirigiu e escreveu o roteiro (em parceria com Fausto Nilo e Quito Ribeiro) do documentário Waldick - Sempre no Meu Coração.
Até agora só exibido em festivais, o filme compõe, junto com as canções, um retrato tocante e melancólico do cantor, que teve 14 mulheres ao longo da vida, mas diz que jamais encontrou a felicidade com nenhuma delas. Nos últimos anos, passou a morar sozinho, em Fortaleza, rejeitando o afeto das que se arrastavam de paixão por ele. Uma delas o definiu como "muito seco e indiferente consigo mesmo." Em depoimento para o filme, lamentou: "Sou famoso, e daí? Me falta tanta coisa... Sei que não vou encontrar ninguém pra dizer: estou contigo."
Nascido em Caetité, no sertão da Bahia, Eurípedes Waldick Soriano trabalhou como lavrador, engraxate e garimpeiro antes de tentar a vida artística. "Saí de minha terra num caminhão de rapadura. Tinha meu sonho, mas não sabia onde ia parar." Prometeu voltar só se "vencesse na vida".
Quando chegou a São Paulo, aos 27 anos, já trazia na mala canções como Ninguém É de Ninguém, Quem És Tu? - sua primeira gravação e com a qual começou a ficar conhecido no início dos anos 60 -, e Tortura de Amor, cuja letra foi vetada pela censura em 1974. Algum gênio do regime militar achou que a referência à tortura era mensagem cifrada de subversivo. Uma vez liberada, a canção, um bolero composto em 1962, da melhor concepção de Waldick, tornou-se grande sucesso na voz do cantor. Depois ganhou releituras nas vozes de Nelson Gonçalves, Fagner, Fafá de Belém, Maria Creuza e o grupo português Clã, entre outros.
Com censura ou não, Waldick se tornou um fenômeno popular nos anos 70, com suas canções tocando nas rádios de todo o País. Até quem torcia o nariz para a música "cafona" se surpreendia assobiando alguma coisa dele, ou, mesmo que fosse em tom de zombaria, repetindo o bordão "eu não sou cachorro, não". "Antes diziam que era cafona, agora é brega", observou Waldick. "Eu prefiro dizer que sou romântico." Sua figura inspirada no cowboy cinematográfico Durango Kid virou um clássico: óculos escuros e terno e chapéu pretos.
A saudade sempre serviu de inspiração para várias canções, segundo ele próprio dizia. "Toda minha música é alguma coisa de mim", comentou no filme de Patrícia Pillar. "Se não tenho motivo, não faço música. Às vezes a gente tem de fingir que é feliz. Isso dói, mas a gente acostuma." Mulherengo, aventureiro, boêmio e beberrão, como definiu um velho amigo no documentário, Waldick sofreu com o que mais temia: a solidão.
Um episódio determinante para tanta dor-de-cotovelo, segundo algumas de suas mulheres, foi o fato de ser sido rejeitado pelos pais ainda menino. Seqüestrado pela mãe ainda menino, foi recuperado pelo pai que o entregou para ser criado por outra família. "Sei que não vou encontrar ninguém pra dizer: estou contigo. Refratário a relações fraternas - não se dava bem nem com o próprio filho - disse: "Meu amigo é meu travesseiro."
Em 2002 as atenções voltaram-se de novo para ele com o lançamento do livro Eu Não Sou Cachorro, Não - Música Popular Cafona e Ditadura Militar, do jornalista Paulo César Araújo, cujo título já é uma homenagem a ele. Neste excelente estudo sobre o tema, Waldick e seus similares e contemporâneos são tratados com a dignidade que até então não tinham por parte da elite cultural.
Com um pouco mais de verniz, Waldick também ganhou homenagem no CD coletivo Eu não Sou Cachorro Mesmo, de 2007. Dando tratamento "chique" ao brega, cantores e bandas da cena indie, como Fino Coletivo, Móveis Coloniais de Acaju, Clube do Balanço, Fernanda Takai, Lula Queiroga e Silvério Pessoa, recriaram sucessos dos anos 70. A faixa de abertura é o clássico Tortura de Amor.
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opinião
Caprichoso do Planalto
(Dora Kramer, O Estadão, 05/09/2008)
A intenção do presidente Luiz Inácio da Silva ao defender o “uso do fumo em qualquer lugar” e informar a um grupo de jornalistas que a legislação federal em vigor há 12 anos não vale dentro do gabinete dele no Palácio do Planalto não foi possível captar com precisão. “Na minha sala mando eu”, disse de cigarrilha em riste.
Provavelmente não deve ter havido deliberação alguma no gesto, gratuito como tantos outros.
Mas, quando se trata de questão de saúde pública e de um porta-voz do peso de um presidente com a popularidade e capacidade de mobilização de Lula, a leviandade reveste-se de muita gravidade.
E, no caso, sob os mais variados aspectos: dá um golpe fatal na proposta do Ministério da Saúde de proibir de vez o tabaco, mesmo em áreas reservadas, adota como de uso privado um espaço público e estimula a pedagogia da infração constantemente legitimada quando o presidente Lula reclama das regras que vê como obstáculos aos seus propósitos.
Só neste ano foram dois os exemplos bem eloqüentes: a lei de licitações, segundo ele, “atrapalha” a execução de obras e dá muito poder ao Tribunal de Contas da União; a lei eleitoral, na visão do presidente, é “hipócrita” e está a serviço do “falso moralismo”. Isso porque proíbe o governo de assinar convênios e distribuir benefícios sociais durante o período pré-eleitoral.
Se os adversários do projeto do Ministério da Saúde, ainda em exame na Casa Civil, queriam um aliado, ganharam o mais poderoso deles. Lula deixou bem claro o que pensa da proposta do ministro José Gomes Temporão: “Eu não vou propor. Mando para o Congresso e não voto”.
Em matéria de falta de compromisso, Temporão não precisará ser bom entendedor porque o presidente não se preocupou em usar meias-palavras.
O cidadão Luiz Inácio da Silva tem todo o direito de fumar. Aliás, temos. Agora, de um presidente da República o mínimo que se exige é que não perca a noção do limite de suas funções, do seu poder e do papel que exerce num país de presidencialismo quase imperial.
Talvez não tenha se dado conta, mas faz apologia do vício quando justifica sua defesa do “fumo em qualquer lugar” porque “só fuma quem é viciado”. A passividade do agente público diante de um mal de alcance coletivo é uma forma de conivência.
Tampouco ocorre a Lula que o gabinete da Presidência no Palácio do Planalto não é de sua propriedade. Portanto, ali não vale a regra “na minha sala mando eu”. Sendo de mando a questão, naquele espaço a receita quem prescreve é a lei.
Sendo examinada pela ótica da civilidade de um modo geral, a frase traduz um conceito altamente destrutivo.
Ensina que o individualismo voluntarista pode prevalecer sobre as regras gerais, bastando que o dono da vontade discorde delas. Quando for assim, pleno em suas razões, fica livre para seguir outro manual elaborado ao molde de suas conveniências, válido em territórios julgados de domínio particular.
Em se tratando de leis e de autoridades com muito poder nas mãos, nada garante que o princípio não seja estendido para além das fronteiras do estritamente privado, como, de resto, estendeu o presidente Lula ao chamar de “sua” a mais pública das salas da República.
Lula, realmente, “pisou na bola”. Como cidadão ele tem o direito de beber e fumar. Mas como presidente não tem o direito de defender o que o seu governo tenta combater e reduzir pelos males que provoca no povo brasileiro e prejuízo para o Sistema Nacional de Saúde, O SUS. (LG)
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notícias
Tribunal de Júri de Patos se reúne terça e quarta.
O Tribunal do Júri de Patos, sob a presidência do Juiz Ramonilson Alves Gomes, se reúne na terça e quarta-feiras (09 e 10/09) para duas sessões de júri. Na terça irá a julgamento José Weverton Barreto de Lima, tendo na defesa o advogado Jardel de Freitas Soares. Na quarta se submeterão a júri Francisco Pereira de Andrade e Isaías Antão de Sousa, funcionando na defesa dos dois o Dr. José Humberto Simplício de Sousa. Atuará na acusação, nas duas sessões, o promotor Dr. Leonardo Furtado. (LG)
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Professor denuncia agressão praticada por alunos do Premen.
Um professor da rede pública estadual procurou a imprensa esta semana para denunciar que são freqüentes as agressões a professores por alunos na Escola Premen, no bairro do Salgadinho. O professor pede que o diretor da 6ª Região de Ensino entre em contato com a Polícia para coibir a violência contra professores. Ele pediu que resguardassem seu nome pois teme represálias dos alunos agressores. (LG)
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Mineral deve se licenciar da Assembléia.
O deputado Antônio Mineral tirou licença saúde de oito dias e deve entrar, em seguida em licença por mais 117 dias para tratar de interesses particulares. Segundo se informa ele pretende se dedicar em tempo integral à candidatura de sua esposa em Areia de Baraúnas e a de vários amigos na região. A vaga de Mineral deverá ser ocupada pelo suplente Carlos Sousa, irmão de J. Júnior, prefeito de Bayeux. (LG)
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Correio da Paraíba promove debate em Patos no próximo dia 20.
Está confirmado para o próximo dia 20 de setembro, na Câmara Municipal de Patos, o debate entre os candidatos a prefeito de nossa cidade, promovido pelo sistema Correio da Paraíba. (LG)
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Noticiário da Câmara de Patos
Não se realizou a audiência pública que estava marcada para a última segunda-feira na Câmara, quando se discutiria a transferência da Folha de Pagamento da Prefeitura do Banco Real para o Banco do Brasil. Alegando não ter recebido o convite a tempo, o Secretário Francisco Camboim de Administração Municipal não compareceu ao evento. Também não compareceram a Procuradora do Município, Socorro Lopes, e o gerente do Banco do Brasil, André Chaves. Marcaram presença o Secretário Municipal de Controle Interno, Joanilson Guedes, e a Secretária de Finanças, Méricles Medeiros. Apenas quatro vereadores estavam presentes: O presidente Marcos Eduardo, o requerente da audiência Ivanes Lacerda, Inácio de Gelo e Bosco Medeiros. A audiência foi adiada para o próximo dia 10 de setembro.
A sessão da terça-feira foi realizada sem a presença de Zé Motta e Bonifácio Rocha. Foi aprovado o projeto resolução da Mesa da Câmara autorizando a realização de licitação para abertura de uma agência de um correspondente bancário no prédio da Casa. Foi aprovado um único requerimento: de Pipi solicitando da Prefeitura a retirada de um lajedo existente na rua Antônio Barreto, próximo ao campo de Totô que impede o tráfego naquela artéria. (Eu assino embaixo). Usaram da tribuna, Marcos Eduardo justificando o projeto de resolução e apresentando um projeto de concessão da Medalha Dom Expedito ao superintendente da STTRANS, Dr. Corsino; Inácio de Gelo, Ivanes Lacerda e Orlando Xavier que denunciou as perseguições que estaria recebendo de pessoas do próprio partido.
Na quinta-feira estavam ausentes Ivanes Lacerda, Orlando Xavier, Zefinha das Bolsas e Bonifácio Rocha. Foram aprovados dois requerimentos: um de Zé Motta propondo voto de pesar pelo falecimento da vereadora de Quixaba, Alba Candeia (requerimento foi subscrito pelos demais vereadores), e Pipi pedindo à Prefeitura o calçamento da rua Severino Inácio no Noé Trajano. A sessão durou apenas sete minutos e não houve tribuna.

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