domingo, 9 de março de 2008

registros
Registramos o falecimento na última terça-feira, vítima de enfarto, enquanto participava de uma pescaria, de Ciro de Assis Medeiros, o Bonzão, velho conhecido nosso. Daqui as condolências do programa.
Quero aqui me juntar ao luto do velho e querido amigo Orlando Xavier, pelo falecimento na última terça-feira, de sua mãe, Dona Zulmira Xavier. Dona Zulmira era uma heroína. Conheci-a quase sessenta anos atrás, lutando ao lado de “seu” Manoel Xavier para criar uma numerosa família. Eram vizinhos nossos na rua dos 18 do Forte, entre a minha casa e a dela havia apenas uma casa, onde morava João Marques. Orlando, pouco mais velho do que eu, tinha verdadeira devoção por dona Zulmira, a quem assistiu, ajudando de todas as maneiras até o seu falecimento com noventa e três anos de idade. Daqui as nossas condolências ao Orlando e a todos os familiares de dona Zulmira: filhos, genros, netos e bisnetos. Um destes bisnetos (Fágner Filho) é filho de uma sobrinha minha.
Registramos o aniversário, na última sexta-feira, de dona Lindalva, mãe do vereador Marcos Eduardo, presidente da nossa Câmara de Vereadores. Dona Lindalva que completou 78 anos é velha amiga de minha sogra Maria Nóbrega, que se junta aqui aos nossos parabéns.
Quem está aniversariando na próxima sexta, 14 de março, é a minha filha do meio, Luciana Clévia, residente em Brasília, onde trabalha como fisioterapeuta. Recebendo os parabéns dos pais Gonzaga e Maria José, dos manos Liana, Júnior, Bruno, Artur e Luma, dos cunhados Harrison e Ana Rita, do namorado Apolo, dos sobrinhos Heitor, Lara, Júlia e Netinho, do avô Assis Soares, das tias Coca, Leda e Fátima, da tia-avó Rosa Luiz, dos demais tios e primos. Também de Arlene.
Por falar em filhos, Artur, aprovado no Vestibular de Medicina da UFPB, conseguiu também classificar-se para o curso de Medicina da UFCG, mas desistiu da matrícula, já que prefere cursar em João Pessoa, com o privilégio de ter a irmã mais velha como professora.

opinião
Programa de Saúde da Família.
Nos meus tempos de menino a gente contava os médicos de Patos nos dedos de uma mão: Dr. Diógenes, Dr. Oscar, Dr. Severino, Dr. Artur, Dr. Osman, Dr Dionísio. E todo mundo sabia onde moravam: o baiano Dr. Alberto Diógenes tinha casa e consultório na rua Rui Barbosa, na esquina com a atual rua Joaquim Leitão. Dr. Oscar morava de lado do Cristo Rei e tinha consultório na Epitácio Pessoa num prediozinho de dois pavimentos, onde depois foi construída a Telemar. Dr. Severino tinha um palacete na rua Floriano Peixoto e consultório numa sala ao lado, foi o primeiro pediatra a quem recorri para a minha primogênita. Dr. Artur morava de lado da antiga casa Paroquial, onde hoje é a Cúria, e tinha o consultório por trás de casa, na atual rua Duarte Dantas. Dr. Osman me costurou a cru depois de um acidente doméstico em 1947, em sua casa-consultório na rua Rui Barbosa, quase em frente ao calçadão. Dr. Dionísio morava na rua da Pedra e tinha consultório, em frente à catedral onde fica uma farmácia que tem seu nome. Os dentistas eram ao que me lembro pelo menos três: Dr. Bernardino na Bossuet Wanderley e Dr. Valter Araújo na rua Rui Barbosa, pertinho da Espinharas. Depois apareceu Dr. Chicão (muito antes de Chicão de Raimundo Gomes). Alto e desengonçado, dizem que metia um pé no peito do paciente se o dente desse trabalho e não tinha dente que resistisse. O dentista Dr. Valter, junto com os médicos Severino e Osman, eram filhos de Dr. Pedro, um dos mais antigos médicos da cidade que residia na Praça João Pessoa.
Naquele tempo o médico de muitos de nós era Dr. Oscar. Atendia no posto médico e a quem podia pagar e aos mais amigos no seu consultório. Como o hospital atendia só a quem podia pagar e não havia maternidade, as crianças nasciam em casa mesmo, pelas mãos das parteiras: D. Nenen, D. Sebastiana, Mãe Marina (pegou a mim e quatro irmãos), Terezinha Cruz e outras que atendiam nos bairros mais distantes como Belo Horizonte e São Sebastião.
No meio da década de cinqüenta apareceu mais um grupo de médicos: Dr. Olavo, Dr. Geraldo, Dr. Rivaldo (clínicos gerais e ginecologistas), Dr. Alcides (clínico geral, analista e anestesista) e Dr. Moacir (clínico geral e radiologista). Já encontraram o Hospital funcionando o que justificava a presença do anestesista e do radiologista. Dizem que Dr. Alcides se especializou em anestesia por insistência de Olavo, Geraldo e Rivaldo, que começaram a ganhar fama, como médicos que faziam cirurgia e o paciente “escapava”. Claro que as condições melhores que o Hospital oferecia, além dos exames clínicos e radiológicos, ajudavam muito.
A partir daí começaram a proliferar os médicos, sem contar os dentistas, sendo a mais famosa a Dra. Geralda Medeiros (esposa de Dr. Rivaldo), pela paciência e simpatia, que atraia crianças e adultos. Com o maior número de médicos, veio a especialização. Dr. Amaury Vicente ficou famoso como oculista e como cirurgião oftalmotorrinolaringologista. Até então só Dr. Dionísio atendia na área. Por um tempo apareceu outro concorrente, Dr. Raumanilson, que sumiu de repente.
No início, como os médicos eram poucos, cada família tinha o seu preferido. Dr. Olavo, Dr. Rivaldo e Dr. Geraldo eram os mais procurados. Eram os médicos da família. Receitavam crianças e adultos. E sabiam os problemas de cada um. O de minha casa era o Dr. Olavo. Todos o consultávamos, meu pai (eu acho) até perto de morrer. Como o médico da família, foi a ele que procurei quando estavam para nascer os meus dois primeiros filhos, Liana e Júnior. Foi ele que acompanhou a gravidez e assistiu o parto. Liana ainda no Hospital com a ajuda de D. Nenem. Júnior já na Maternidade, onde D. Sebastiana acompanhou os trabalhos até a hora de chamar Dr. Olavo. Luciana, Bruno e Artur nasceram em Recife. Luma em João Pessoa. Quando Luma nasceu eu ainda morava em Patos e Dr. Olavo foi quem acompanhou a última gravidez de Arlene, da concepção (depois de quase um ano de tratamento frustrado com outro médico) até bem perto do parto. Durante estes anos todos, mesmo enquanto morava em Recife, sempre que precisava de médico eu recorria a Dr. Olavo.
O grande número de médicos que foi surgindo, a especialização, os planos de saúde, as filas do INSS e do Hospital fizeram com que os pacientes começassem a variar de médico. Atendia quem estivesse disponível, quem atendesse pelo plano do paciente ou quem cobrasse uma consulta mais barata. O paciente perdeu aquele vínculo tradicional com o médico da família. O doente era atendido por um médico que diagnosticava uma coisa e medicava. Na próxima vez que adoecia era tratado por outro médico que vinha com outro diagnóstico e outra medicação. E havia prejuízo para a saúde e a economia do paciente. Aí surgiu, nos últimos dez ou doze anos, o Programa de Saúde da Família. Copiado de programa semelhante existente em Cuba, o PSF foi a coisa mais inteligente que aconteceu na saúde pública do Brasil, em todos os tempos. Tornou possível a universalização da saúde garantida pela Constituição e destinada ao atendimento pelo SUS.
Os municípios são divididos em áreas reunindo várias comunidades, tendo cada área o seu agente comunitário de saúde. Estas áreas são agrupadas em unidades atendidas por uma equipe de profissionais de saúde (médico, dentista, enfermeiro que supervisiona os agentes e auxiliares). O agente comunitário faz visitas mensais nas casas e visitas mais freqüentes aos pacientes que demandam maior cuidado: idosos, hipertensos, gestantes e crianças. Nas visitas, verifica a regularidade da administração de medicamentos, pesa as crianças, orienta sobre cuidados e sobre higiene, verifica a regularidade da vacinação. Se preciso, agenda uma visita ao médico ou faz com que o médico venha até a casa do paciente. O fato de ser da comunidade em que trabalha facilita o acesso do agente ao recinto doméstico e possibilita que conheça os problemas da família o que ajuda muito no tratamento médico. O ideal é que haja também uma permanência do mesmo médico e dos mesmos profissionais de saúde trabalhando em cada unidade do PSF. Infelizmente isto não vinha acontecendo, pelas constantes trocas de médico, o que contrariava a filosofia do programa. A vigilância do Ministério Público do Trabalho está dando uma contribuição muito grande para a saúde e sanando isso. Os Procuradores do Trabalho estão exigindo a efetivação dos agentes e dos profissionais de saúde, através de concurso público, o que vai garantir a sua permanência no município mesmo com as mudanças de prefeito. Há, entretanto, um problema (e muito grave) que é a freqüência dos médicos. A sua obrigação é comparecer às unidades de saúde cinco dias na semana, o que só ocorre em raros municípios. Há casos de médicos que só comparecem uma vez por semana, e para isso, claro, contam com a conivência de prefeitos e secretários de saúde. Para isso só há um remédio, a vigilância da comunidade, denunciando os abusos. O médico só pode se ausentar do posto nos dias da semana, se estiver visitando os doentes que não podem ser removidos sem certo incômodo.
O trabalho do PSF uniu as funções preventiva e curativa da medicina. A presença constante dos agentes faz o trabalho preventivo, com ajuda de médico, dentista e pessoal de enfermagem. E o trabalho curativo do médico e do dentista fica muito facilitado. Um agente relaxado prejudica a prevenção, um médico ou dentista ausente prejudica prevenção e cura.
O Programa de Saúde da Família foi a maior conquista do cidadão brasileiro, talvez depois do direito do voto. Cabe a cada cidadão zelar por isso. Se o programa não está funcionando no seu município, denuncie ao Ministério da Saúde que financia o programa através do SUS, denuncie às autoridades (juízes e curadores), denuncie ao Conselho Municipal de Saúde, denuncie aos sindicatos, denuncie à imprensa. A saúde é um direito de todos e todos temos obrigação de fiscalizar o respeito a esse direito.
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notícias
TRE divulgou eleitorado de municípios paraibanos, posição em 29/02/07
(LG)
Destacamos aqui o eleitorado dos municípios da comarca de Patos. Patos tem 63.497 eleitores; Santa Terezinha, 3998; São José de Espinharas, 3.207; São José do Bonfim, 2894; e Cacimba de Areia, 2.745 votantes. Salgadinho tem 2.441; Passagem, 1931; Areia de Baraúnas, 1.684.; e Quixaba o menor eleitorado com 1.430 aptos a votar.
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técnicos da SUPLAN vieram a Patos iniciar estudos sobre nova ponte.
(LG)
Técnicos da Suplan estiveram em Patos esta semana iniciando os trabalhos de prospecção de solo e medições para iniciar o projeto de construção de uma nova ponte sobre o Rio da Cruz ligando os bairros do Monte Castelo e Santo Antônio, permitindo uma nova ligação cidade-subúrbio, paralela à Ponte do Figureiredo. A nova ponte vai permitir que os veículos que trafegam pela avenida Solon Medeiros possam demandar o Santo Antônio sem passar mais pela Ponte do Figueiredo que deverá ser também recuperada.
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termina no dia 7 de maio o prazo para tirar o título de eleitor.
(LG)
Eleitores novos ou aqueles que tiveram o título cancelado têm até o dia 7 de maio para providenciar o seu título. Na mesma data termina o prazo para transferência de um município para outro ou de uma sessão para outra. O eleitor deve sempre conduzir uma certidão de registro civil ou documento de identidade se for tirar o título, ou o título velho se for transferir. Em todo caso deve levar também um documento que comprove a sua residência.
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uepb realiza concurso para professor substituto.
(LG)
Termina amanhã o prazo para inscrição dos candidatos que queiram concorrer a duas vagas de professor substituto de Sociologia no campus de Patos. As inscrições podem ser feitas entre oito da manhã e meio dia e entre seis e meia e nove da noite, na antiga Escola Profissional, na rua Cinco de Agosto, no bairro do Belo Horizonte. Os candidatos devem entregar Xerox de documento de identidade e de diploma ou certificado de graduação e comprovante de pós-graduação, além de CPF e currículo com documentos comprobatórios das informações. A prova didática será na próxima quinta-feira.
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imprensa comprovou que uti do hospital infantil está funcionando
(LG)
Diante de denúncias de que a UTI do Hospital Infantil, inaugurada recentemente não estaria funcionando, companheiros de vários órgãos de imprensa foram até o local comprovar os fatos. Todos os jornalistas independentes comprovaram o pleno funcionamento da UTI.
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emepa vai continuar em Patos
(LG)
O presidente da Empresa Estadual de Pesquisas Agropecuárias (EMEPA), Miguel Barreiro, esteve em Patos esta semana e garantiu que a EMEPA vai continuar em Patos. A garantia foi dada diante das suspeitas de funcionários locais de que o escritório estaria sendo transferido para a cidade de Sousa. Barreiro teria dito que havia realmente esta intenção mas que a grita tinha produzido efeito e o escritório foi confirmado em Patos. Disse que vai batalhar agora para ampliar as pesquisas realizadas pelo escritório local.
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políticos encomendam pesquisas para consumo interno
(LG)
Pelo menos dois políticos militantes em Patos encomendaram recentemente pesquisas sobre a intenção de voto do eleitor patoense. Um deles foi a deputada Socorro Marques que se anunciou candidata a prefeita de Patos nas próximas eleições. Ele deve está querendo saber como está no conceito do eleitor patoense. Outro que também quer consultar o pulso do eleitor patoense é o vereador Dr. Ivanes Lacerda. Um dos mais combativos vereadores da escassa oposição local, Dr. Ivanes quer ver quais são as suas chances e as dos demais concorrentes ao posto, já que muitos nomes devem se submeter ao voto popular nas eleições deste ano.

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