domingo, 18 de novembro de 2007

DEPUTADOS E SENADORES DISCUTEM EMENDAS E PREJUDICAM PATOS.
Deputados e senadores paraibanos se reuniram esta semana para selecionar as emendas que apresentariam ao Orçamento 2008. No final, duas propostas de emendas do Governo do Estado que beneficiariam a cidade de Patos foram retiradas da lista e não foram incluídas no Orçamento 2008. Uma delas beneficiava a duplicação da BR 230, trecho Campina Grande a Patos, a outra permitiria a construção pelo Governo do Estado de um Centro de Convenções na cidade de Patos. A maioria das emendas beneficiou João Pessoa e Campina Grande, inclusive uma que prevê a duplicação da Rodovia da Sulanca, que sai de Campina Grande em busca de Caruaru. Como Patos não tem representante na Câmara nem no Senado a região terminou sendo prejudicada. Acabou prevalecendo a força dos senadores que participam da Comissão do Orçamento, principalmente, o senador José Maranhão, presidente da Comissão. Efraim Morais é o segundo vice-presidente e Cícero Lucena é membro titular. Entre os deputados, Welligton Roberto (PR) e Manoel Júnior (PSB). Parece que o jeito é a gente torcer pela desgraça alheia para possibilitar a posse de Bonifácio Rocha. (LG)

MANOEL JÚNIOR QUER REGULAMENTAR CANDIDATURAS DE ANALFABETOS.
O deputado Manoel Júnior vai certamente causar polêmica, mas anunciou um projeto dos mais oportunos. Ele quer regulamentar as candidaturas dos semi-analfabetos. A Constituição permite que o analfabeto vote e não estabelece limites claros para que os semi-analfabetos sejam candidatos. Como não se pode privar os analfabetos dos representantes que eles merecem, que pelo menos se exija destes representantes o mínimo de conhecimento para exercer o mandato. É muito comum vereadores assinarem documentos de cujo teor não têm o menor conhecimento, justamente por que não sabem ler. Na proposta anunciada por Manoel Júnior os candidatos deverão saber ler, escrever e interpretar e saber pelo menos as quatro operações aritméticas fundamentais. A perícia seria feita pelo juiz eleitoral ou por uma comissão nomeada por ele. Por enquanto, só o bom senso de alguns juizes é que tem determinado a realização de tais perícias, sem que a questão seja devidamente regulamentada em lei. (LG)

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