domingo, 25 de novembro de 2007

SEMANA 19 A 25 DE NOVEMBRO DE 2007

REGISTROS
Quem aniversariou na última terça-feira, 20/11, foi minha cunhada Ângela Maria Nóbrega Lucena. Recebeu os parabéns de sua mãe Dona Maria Nóbrega, de todos os manos, sobrinhos e cunhados.
Na última quarta-feira, meu filho do meio, Bruno Nóbrega Lucena Lima de Morais completou nova idade: 22 anos. Acadêmico de Direito na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Bruno deve concluir no mês de março próximo, e estagia no setor jurídico da Caixa Econômica Federal. Recebeu os parabéns do seu velho pai, de sua mãe Arlene, dos manos Liana, Júnior, Luciana, Artur e Luma, da avó Maria Nóbrega, de todos os tios, primos e sobrinhos. Também os da namorada e de Fernanda Brito. Bruno comemorou com a família na quarta e com os amigos ontem na noite.
Faleceu na quinta-feira em Patos, vitima de AVC, Pedro Miguel de Morais. Filho de minha tia-avó Cristina, Pedro foi durante muito tempo carroceiro e pequeno comerciante e tinha 87 anos de idade. Primo legítimo de meu pai, Pedro era muito querido de toda a família. O sepultamento aconteceu no final da tarde de sexta-feira. Daqui as nossas condolências a todos os familiares.
Registramos o aniversário, no dia de ontem, 24 de novembro, de Leiliane, filha de minha amiga Silvia, residente na rua Deodoro da Fonseca. Para ela, os parabéns do programa.
Faleceu sexta-feira em Terezinha no Piauí, Capitão Zezé, primo irmão de minha sogra, Maria Nóbrega. Reformado do Exército e radicado em Terezina, José Cândido da Nóbrega, o capitão Zezé vinha frequentemente a Patos, onde tinha imóveis e muitos amigos. Era muito atencioso com toda a família que lhe queria muito bem. Nascido em 15 de março de 1926, Zezé tinha 81 anos de idade. Deixou viúva e cinco filhos. O sepultamento aconteceu ontem em Terezina. Daqui as nossas condolências a todos os familiares.
Registramos o aniversário hoje do Secretário de Meio-Ambiente da Prefeitura de Patos, meu velho amigo Edileudo Lucena, filho de outro velho amigo Edmilson Costa. Para Edileudo os meus parabéns, os de Arlene e os do programa.
No próximo sábado, 1º de dezembro, o casal Severino Luiz Camboim (Bindu) e Adalice comemoram cinqüenta anos de feliz união conjugal. Os filhos Alba, Alda, Aldo, Alta, Miriam e Alexandre convidam parentes e amigos para a celebração religiosa que terá lugar às oito horas da noite, na Capela do Colégio Cristo Rei, na rua Peregrino Filho. Agradecemos o belo convite que nos foi remetido e daqui parabenizamos o casal pelo feito cada vez mais raro. Uma união de cinqüenta anos.

A COLUNA DE CÍCERO
É cada vez mais comum a tentativa de nossos administradores de amordaçarem a imprensa para que não lhe façam críticas ou só divulguem notícias que lhe sejam favoráveis. Antes os visados eram os próprios jornalistas cooptados através das tradicionais assessorias de imprensa. Espécie de “cala-boca” para que só divulgassem as notícias favoráveis. Depois passaram a comprometer os próprios veículos, através de vultosos contratos publicitários que garantem a parcialidade do veículo nas matérias editoriais. São famosos os casos divulgados na cidade de Cajazeiras, onde radialistas de diversas emissoras foram demitidos por divulgarem notícias que desagradavam o prefeito daquela cidade. Mais, recentemente, os companheiros de Cajazeiras denunciaram a demissão de jornalista Gilberto Silva pelo Correio da Paraíba, atribuindo o fato à sua recusa de veicular notícia mentirosa sobre a administração estadual, por imposição da direção do jornal.
Outra mostra desta tentativa de amordaçar a imprensa foi divulgada aqui mesmo em Patos, quando um secretário da Prefeitura chegou a ameaçar de demissão o jornalista Cícero Araújo, do mesmo Correio da Paraíba, por ter divulgado notícias que não interessavam à administração local.
Os que acompanham o nosso programa se lembram de um fato comentado por nós de uma mobilização de funcionários da prefeitura de Patos, que fizeram um ato público em frente ao Palácio Clóvis Sátyro, e o único repórter que apareceu no local foi o companheiro Airton Alves, aqui da Espinharas. Comentando com um companheiro de imprensa escrita a ausência de outros repórteres, ele simplesmente alegou que não podia dar cobertura a eventos daquela natureza pois seu jornal tinha um contrato de publicidade com a Prefeitura de Patos.
O fato mais recente de tentativa de manipulação da imprensa local aconteceu a semana passada com o mesmo Cícero Araújo que fora, anteriormente, ameaçado de demissão. Cícero mantém uma coluna no Correio da Paraíba, Vitrine, onde divulga, semanalmente, notas de Patos e região. Principalmente, notas políticas onde procura espelhar as disputas que já se esboçam nos vários municípios da região, com vistas às eleições de 2008. Como muitas destas notícias não interessam à administração local, a atividade de Cícero incomoda aos áulicos do poder local. O fato deprimente foi usarem, certamente com a conivência de gente do próprio Correio, a coluna de Cícero e nela incluírem algumas notas que, segundo o próprio Cícero, não foi ele quem redigiu. Isso é falsidade ideológica. Uma coisa é matéria editorial de responsabilidade do veículo, outra a matéria assinada em artigos, reportagens ou coluna. O veículo pode tentar influir na linha do jornalista, nunca alterar o que ele escreve. E, no caso da Vitrine, como as notas incluídas de contrabando eram todas favoráveis à administração local e a pessoas a ela ligadas, fica nítido o interesse existente por trás da manobra. Uma das notas, inclusive, chama a atenção: é uma favorável ao vereador Zé Motta que tem sido vítima de freqüentes críticas por parte do próprio Cícero. Outra nota repudiada por Cícero era a que dava conta de uma pesquisa refletindo amplo favoritismo do atual prefeito com relação à disputa de 2008. Cícero diz que não poderia divulgar esta pesquisa, por que ela simplesmente não existe.
O fato deve colocar de sobreaviso o público. É por demais conhecida a oposição sistemática que faz o Correio da Paraíba ao atual governo estadual. Justificada, claro, pelo interesse que seu proprietário tem em assumir a vaga de Maranhão no Senado, no caso de insucesso de Cássio nos processos que são movidos contra ele. O mesmo fato explica a cobertura intensa que o grupo dá às administrações municipais ligadas ao senador Maranhão. Mas o povo da Paraíba não é bobo e por isso, muita gente diz que já não acredita no que o jornal e os demais veículos do grupo dizem. A manipulação da coluna de Cícero é apenas uma gota dágua no oceano de atos de manipulação do noticiário visando beneficiar determinados interesses. O eleitor deve ter muito cuidado com os jornais que lê (ainda bem que pouca gente ler os jornais da Paraíba) e o ouvinte com as emissoras que vê ou escuta. E, claro, com os jornalistas e radialistas a que presta atenção. Acreditar em tudo o que se publica é fazer papel de bobo. (LG)

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